Como tínhamos ouvido muito sobre os táxis do Leste Europeu, que costumam enrolar os turistas para ganhar mais, resolvemos não arriscar e marcamos um transfer pela internet, o Fox Transfer (http://www.foxtransfer.eu/). O serviço foi ótimo. Assim que saímos do aeroporto, o motorista estava nos aguardando, falava inglês, tudo ótimo! Valeu super a pena!
Fomos direto para o Hotel Queen's Court (http://www.queenscourt.hu/) que agendamos via Hoteis.com - aliás, preciso me lembrar de fazer a crítica no site.
Apesar de ambos os sites afirmarem que se tratava de um hotel 5 estrelas, na prática, parecia mais um 4. Mesmo assim, não podemos nos queixar, estava tudo limpinho e organizado.
Quanto à localização do hotel, poderia ter sido um pouco melhor. Dava para fazer bastante coisa a pé, mas acabávamos fazendo sempre o mesmo caminho: pegávamos a Erzsébet e descíamos a Andrassy Utcá até o chamado "Fashion District". Logo, entendo que a localização ideal para se ficar em Budapest é essa.
O primeiro dia foi meio perdido para nós, como costumam ser os primeiros dias em viagens internacionais. Nosso voo chegou por volta das 16hs, e no horário em que chegamos no hotel o mais prudente era tomarmos um banho e sairmos para jantar.
Essa primeira saída foi uma grande aventura. Por indicação do meu querido primo Daniel, resolvemos ir a um restaurante grego, o Tavern Dionysius. Ocorre que o querido concierge do hotel marcou errado em nosso mapa, informando que o restaurante ficava em Buda, do outro lado do Danúbio. Além disso, ele deveria ter nos recomendado descer a pé pela avenida, e não pela rua do hotel. Isto porque, as ruas de Budapeste, apesar de seguras, são muito escuras, a cidade tem um ar misterioso que lembra muito os filmes de guerra que costumamos assistir, ou seja, nos deu um pouco de medo, ainda mais porque era nossa primeira caminhada na cidade.
Bom, depois de 1h de caminhada, atravessando o Danúbio 2 vezes, finalmente chegamos ao restaurante, com a fome de quem havia viajado cerca de 15hs.
Muito bom o restaurante, bem temático, valeu a pena.
No dia seguinte, ainda segundo as indicações do Daniel, fizemos um tour guiado pelo Parque das Estátuas do comunismo (http://absolutetours.com/tours/regularly-scheduled-tours/hammer-sickle-tour.html). Foi ótimo, tomamos um banho de culura! Aliás, nem pensar em visitar esse parque, cheio de simbolismos, sem um guia. Vai perder tempo e sair sem entender nada.
O tour acabou durando mais do que o esperado (quase 6hs, se colocarmos na ponta do lápis) e já estávamos morrendo de fome, quando entramos no primeiro restaurante que vimos.
Por sorte, esse restaurante já havia ganhado o prêmio de melhor restaurante da cidade, de modo que tivemos uma refeição maravilhosa! O nome dele é Goa (http://www.goaworld.hu/cafe2.htm) e fica próximo à Ópera.
Saindo do restaurante, compramos tickets de 24hs para o Hop on Hop off, o tour de ônibus no qual você pode descer em diversas paradas e fazer o seu horário. Eu, particularmente, sou fã desses tours, pois na maioria das cidades européias vc pode utilizá-los como meios de transporte para os principais pontos turísticos.
Nessa noite, fizemos um cruzeiro com jantar pelo rio Danúbio. Confesso que ficamos um pouco desapontados com o passeio, pois eu esperava algo como o Bateaux Parisien que faz cruzeiros elegantérrimos pelo Sena. Em Budapeste não é assim que funciona, o passeio é bem turístico, a comida não tem nada de mais, enfim, não vale a pena. Melhor fazer um passeio de barco simples mesmo.
O 09/10 seria o nosso último dia inteiro na cidade, pois no dia seguinte pegaríamos um trem cedo para Viena. Foi, portanto, um pouco corrido. Continuamos o nosso Hop on Hop off, fomos cedo para a Catedral de St. Stephen, a mais linda da minha vida, até chorei de emoção. Só essa catedral já vale a viagem.
Depois, fomos para Buda, conhecemos o castelo e todo esse lado da cidade, ainda mais lindo do que Peste, sem falar na vista maravilhosa.
À tarde, conhecemos o parlamento e os sapatinhos à beira do Danúbio (uma criativa e interessante homenagem aos mortos da 2ª Guerra). Infelizmente, não conseguimos encontrar aquela estátua do menininho sentado na grade, tão presente nos blogs sobre a cidade.
Ao final do dia, ainda teríamos tempo para conhecer mais algum dos museus que faltaram, ou o famoso mercado da cidade. No entanto, por ser sábado, tudo fechava mais cedo, de modo que tudo o que nos restou foi conhecer o shopping da cidade, onde acabamos ficando para jantar.
Gostamos muito de Budapeste, valeu a pena, mas recomendo que fiquem no mínimo 4 noites na cidade, para conseguirem terminar tudo.
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